Ontem recebi um Email da Secretaria de Estado da Cultura do Paraná, em que fui informada que estaria sendo homenageada, pela dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e ao Dia Nacional Tereza de Benguela e da Mulher Negra. Fiquei muito feliz em estar entre as 30 mulheres negras homenageadas. Muito obrigada pela indicação do meu nome.
Parabéns para todas as mulheres homenageadas e fico lisonjeada por estar entre essas mulheres que admiro muito pela força, resistência, por serem empoderadas e muito competentes e por lutarem contra o racismo e a favor da equidade da população negra em todos os seguimentos sociais.
A homenagem ocorreu ontem dia 18 de julho no miniauduitório do Museu Oscar Niemeyer (MON) em Curitiba.
Ação da Superintendência da Cultura em parceria com a Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho tem exposição, show e debates em comemoração ao Dia da Mulher Negra Políticas públicas para promoção da igualdade, representatividade, combate ao racismo e acesso à educação e cultura foram alguns dos assuntos presentes no discurso das 30 mulheres negras homenageadas na última quinta-feira (18), no miniauditório do Museu Oscar Niemeyer (MON) — a ação abriu o Movimenta Preta, programação promovida pela Superintendência Geral da Cultura em parceria com a Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho e apoio do Conselho da Promoção de Igualdade Racial (Consepir), cujo objetivo é dar visibilidade ao Dia da Mulher Negra Latino-Americana e Caribenha e ao Dia Nacional Tereza de Benguela e da Mulher Negra (ambos celebrados no dia 25 de julho).
Veja a lista completa de homenageadas:
Andreia Soares de Lima (militante e líder comunitária. Idealizadora do “Usina de ideias” e voluntária do projeto “Dia de Rainha”.)
Angela Martins (militante e uma das coordenadoras da Rede de Mulheres Negras do Paraná)
Angela Sarneski (professora e ativista do movimento negro)
Alaerte Leandro Martins (doutora em Saúde Pública, militante pelo direito das mulheres e saúde pública)
Almira Maria Maciel (pedagoga e militante no movimento negro)
Aparecida de Jesus Ferreira (professora, pesquisadora, palestrante e escritora)
Clarinda de Andrade Matos (farinheira e quilombola)
Cris Valeriano (modelo plus size e funcionária do Teatro Guaíra)
Dirce Almeida dos Santos (ativista contra o preconceito racial e presidente do grupo “Respeito não tem cor”)
Divina Donizete Rodrigues Santos (funcionária da Secretaria de Justiça, Trabalho e Direitos Humanos)
Dulcinéia Novaes (jornalista)
Gabriela Grigolom Silva (poeta e organizadora do 1º Slam Resistência Surda)
Heliana Hemetério dos Santos (militante no movimento de mulheres negras e LGBT)
Janine Mathias (cantora e compositora)
Juliana Chagas da Silva Mittelbach (enfermeira e servidora pública, membra do Conselho de Promoção da Igualdade Racial do Paraná – CONSEPIR)
Karol Conka (rapper, cantora e compositora)
Lucimar Rosa Dias (professora e pesquisadora em metodologias para de trabalho com crianças sobre diversidade étnico-racial)
Maria Arlete Ferreira da Silva (liderança quilombola)
Marina Aureo Galdino (Mãe de Santo)
Márcia Regina Santos de Jesus (professora de sociologia e militante na promoção da igualdade racial)
Mariluz Marques Follmann (líder quilombola)
Megg Rayara Gomes de Oliveira (doutora em educação e primeira mulher trans a integrar os quadros da UFPR como Professora adjunta)
Michele Mara (cantora)
Michely Ribeiro (militante pela igualdade racial e de gênero)
Odelair Rodrigues (atriz) (homenagem póstuma)
Priscila Silva Pontes (dançarina e coreógrafa)
Silvana Bárbara G. da Silva (pesquisadora em tecnologia e inovação para desenvolvimento sustentável, ativista do feminismo negro)
Socorro Araújo (fotógrafa)
Vera Lúcia de Paula Paixão (militante do movimento negro)
Willzeli Rejane do Amaral (pedagoga e militante em movimentos de direitos humanos, mulheres negras, afroempreendedorismo e refugiados).